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1.
Audiol., Commun. res ; 26: e2370, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1249003

RESUMO

RESUMO Objetivo Identificar os marcadores clínicos associados às alterações da deglutição em crianças após a correção da doença cardíaca congênita e correlacionar esses marcadores às categorias da escala Risk Adjustment for Congenital Heart Surgery 1 (RACHS-1). Métodos Foi realizado um estudo retrospectivo observacional, utilizando a base de dados eletrônica do centro de pediatria para crianças admitidas em um hospital, em decorrência de doença cardíaca congênita. Foram coletados dados da avaliação de deglutição e a presença de disfagia foi classificada de acordo com a Dysphagia Management Staging Scale (DMMS). Foram incluídos os dados demográficos, os marcadores clínicos e o risco de mortalidade, de acordo com a RACHS-1. Resultados A amostra final do estudo foi composta por 108 pacientes. Os achados mais relevantes foram: os sinais mais graves de disfagia estiveram associados ao aumento da permanência no hospital (p=0,005); ao maior número e tempo de intubações orotraqueais (p=0,022 e 0,005, respectivamente); ao maior tempo entre a admissão hospitalar e a avaliação da deglutição (p=0,003); ao maior tempo entre o procedimento cirúrgico e a avaliação da deglutição (p=0,043) e ao maior número de sessões fonoaudiológicas para remoção da via alternativa de alimentação e retorno seguro para via oral (p<0,001). Não foram encontradas correlações entre o risco de mortalidade das crianças e os sinais alterados na avaliação da deglutição. Conclusão Os resultados do estudo contribuem para o conhecimento atual de que crianças com doenças cardíacas que precisam de correção cirúrgica apresentam dificuldades alimentares e necessitam atendimento hospitalar prolongado. Não houve correlação entre as categorias da escala RACHS-1 e os sinais de alteração na avaliação clínica da deglutição.


ABSTRACT Purpose To identify clinical markers that are associated to swallowing alterations in infants after surgical repair of congenital heart disease (CHD) and to correlate these markers to the categories on the Risk Adjustment for Congenital Heart Disease 1 (RACHS-1) scale. Methods Using the Pediatric Center Database System we conducted a retrospective, observational cohort study on children admitted to the pediatric hospital unit due to CDH. We collected data on specific parameters of a clinical swallowing assessment (SA) and dysphagia was classified according to the Dysphagia Management Staging Scale. We also included demographic and clinical markers and patient´s risk of mortality was determined by using the RACHS-1. Results The final study sample consisted of 108 patients. Important findings were: the more severe signs of dysphagia are associated to an increased length of hospital stay (p=0.005); an increased number and duration of orotracheal intubation (p=0.022 and 0.005 respectively); an increased time between hospital admission and SA (p=0.003); an increased time between the surgical procedure and swallowing assessment (0.043); and an increased number of SLP sessions to remove alternate feeding methods and warrant safe oral feeding (p<0.001). No correlations were observed between the infant's risk of mortality and the altered sings on the clinical swallowing assessment. Conclusion The data from this study contributes to the current knowledge that children with heart condition requiring heart surgery in the first month of life have high risk of presenting feeding difficulties and will require prolonged hospital care. No correlation was observed between the categories on RACHS-1 and the altered signs on the clinical swallowing assessment.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Transtornos de Deglutição , Risco Ajustado , Cardiopatias Congênitas/cirurgia , Cardiopatias Congênitas/complicações , Cuidados Pós-Operatórios , Brasil , Estudos de Coortes , Nutrição Enteral , Fonoaudiologia
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